Cresce a preocupação dos paulistanos com o descarte regular, mas ainda há muito que fazer
Historicamente, desde a inauguração, a Coopermiti já recolheu cerca de 2.470.103.00 kg de eletrônicos (quase 2,5 mil toneladas). A cooperativa, que sobrevive do descarte de lixo eletrônico, estima que isso representa 8.300 m3, equivalente a 8300 gaiolas de armazenamento cheias de eletrônicos que não foram parar no lixo comum e, consequentemente, em aterros sanitários – o pior destino para esses equipamentos porque passam a ser perigosos quando expostos ao sol e a chuva, uma vez que podem liberar substâncias como Mercúrio, Cádmio, Cobre, Cromo, entre outros.
Ao longo dos anos, a Coopermiti observa a preocupação cada vez maior dos cidadãos, mas ainda enfrenta dificuldades com grande parte das empresas – que ainda não se conscientizaram que aparelhos como computadores, smartphones e outros dispositivos necessitam de um descarte ecológico.
Atualmente, a Coopermiti, única cooperativa de São Paulo especializada na reciclagem de e-lixo, recebe em sua sede os equipamentos e ainda agenda retiradas com caminhões nos casos de grandes quantidades. A cooperativa também possui uma série de parcerias com shoppings, parques, UBS e subprefeituras para facilitar o descarte.
Além disso, a cooperativa realiza um trabalho de conscientização para todas as idades e mantém ativo um museu de antiguidades que foi montado pelos próprios cooperados com os objetos que foram descartados pelos parceiros – tais como, Atari, Máquina de Escrever, Vitrolas, televisores de tubo, entre outros.
Para quem deseja descartar corretamente aparelhos eletrônicos, a Coopermiti conta com diversos pontos de coleta espalhados pela cidade que podem ser o endereço final de equipamentos eletrônicos, tanto para empresas quanto para os cidadãos – que cada vez mais estão conscientes em relação ao descarte. Para encontrar o ponto mais próximo ou agendar a retirada, acesse: www.coopermiti.com.br